Construída no séc. XVIII, esta Igreja Matriz apresenta-se como um elemento de destaque de arquitetura religiosa pombalina e eleva-se a Norte da Praça Marquês de Pombal.
A sua construção iniciou-se em 1774, tendo sido concluídas as obras da sua construção em 1776.
A sua fachada principal, tal como a restante vila, foi desenhada por Reinaldo Manual dos Santos. Esta fachada tem de largura de 50 palmos, e possui pedras de cantarias que foram trabalhadas e trazidas de Lisboa para serem aplicadas e montadas diretamente no local.
Destaca-se, também, por possuir uma volumetria maior do que os restantes edifícios adossados e avança ligeiramente a sua posição relativamente ao alinhamento de fachadas dos edifícios que se encontram lateralmente.
A entrada principal possui um portal reto sobrepujado por um frontão curvo apoiado em pilastras laterais.
De planta longitudinal, é composta por nave única com altares laterais, coro-alto, capela batismal, sacristia, capela-mor quadrangular e dois corredores laterais exteriores à nave. Os vitrais, da década de 40, que existem na capela-mor e no batistério são da autoria do pintor Joaquim Rebocho.
No interior, as coberturas mostram-se diferenciadas em madeira na nave, abóbada quadripartida na capela-mor e cobertura plana nos restantes espaços.
O altar-mor possui a imagem da padroeira Nossa Senhora da Encarnação da autoria de Machado Castro, num nicho, ladeada pela imagem do Sagrado Coração. Verifica-se que a Igreja possui um bom conjunto de imagens de Arte Sacra, do séc. XVIII.